A mudança de percurso no tratamento

Passaram-se os dias, ferida não cicatrizava e conseguimos uma consulta no dia 21/09 com o novo médico para uma avaliação, mas até aí já estava desconfiada do primeiro médico, ele não escondia o apavoramento ao ver meu caso.
 Então fizemos um raio-x, ele analisou e fez as guias para nova cirurgia, me confirmou que não poderíamos colocar a placa devido a ferida, mas que com o fixador eu não poderia ficar por tanto tempo, já que estava a 30 dias, meu osso poderia calcificar da forma que estava, e isso seria um problema. Corremos para autorizar os procedimentos e no dia 29/09 voltamos ao bloco cirúrgico, agora eu estava bem mais confiante que o fim desse dilema estava mais próximo. O médico me passava mais autonomia no caso. Confesso que estava mais aliviada e confiante.
Dia 29/09 as 10h da manhã dei baixa no hospital com a única informação de que seria colocado um outro fixador, em formato de tubo, mas agora solucionador, e não como esse que eu estava que sua função era apenas segurar o osso distante para não calcificar.
16h me levaram pro bloco, demorou um pouco para os dois médicos chegarem, porque o primeiro médico pediu para participar da cirurgia, momento de tensão, me sedaram, não sei por quanto tempo, mas quando acordei, os discos de luz ainda estavam acesos, ainda ouvia barulho de furadeira, sentia que mexiam no meu pé, mas não sentia dor, porque haviam feito uma Raqui, também via as duas TVs que eles olhavam para se guiar no procedimento, foi com vídeo a cirurgia.
 Achei melhor avisar que eu tinha acordado, e o anestesista perguntou ao médico se deveria me fazer dormir, ao que ouvi uma resposta negativa seguido de: estamos acabando... acho que demorou mais uma meia hora, médico falou comigo e me encaminharam para a recuperação!

Momento em que conheci o odioso Ilizarov, dei alta no outro dia.




Apartir daí senti muita dor, dores terríveis, que nunca havia sentido antes, paguei todos os meus pecados

Na segunda-feira já voltei no médico para avaliação, e apartir dali toda segunda ele pediu para me ver, até que chegou o dia de marcar a retirada... E o grande dia seria 27/11.... Eba, primeiro dia das férias do marido!!! O fim bem mais próximo!!!

Chegou dia 27/11, 8h da manhã, lá estava eu em jejum... O médico atrasou... 9h, 10h, 11h, 12h me chamaram, informando que o anestesista só chegava as 15h, que eu teria que aguardar, e iriam me colocar num leito...

 Lá fomos nós, na certeza que seria o último procedimento, um grande acontecimento, uma super espectativa, nem liguei de esperar tanto tempo... 15:30h me levaram pro bloco cirúrgico! Como era um encaixe, fiquei no corredor até às 18h aguardando naquela maca terrível e gelada! As piores horas da vida é a espera naquele corredor frio e verde da Santa casa... Aff... 18:45h me levaram para a sala de recuperação, dor? Eu urrava... Toma morfina na veia e mais um Profenid... Meus movimentos demoraram... Demoraram para me levantar, fui liberada 22:30h... Que dia!!!





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